Conceber
Desenvolver
Fazer de novo
Irradiando brisas
Fatiadas
Na hora do almoço
Ser moderno
É ser janota
Aos olhos do futuro
no escuro
descobrindo
um novo caminho
na perseverança
olhou a criança
uniu os pontos
versos em disparada
na soleira da casa
gentis
enquanto pode viver
resgata os transes
separadamente
na sua frente a TV
não fala nada que preste
no momento
irrequieto sem medo
descobriu um segredo
calou-se
são as regras do jogo
um vilão escondido
no estorvo
faca afiada
língua molhada
milhões de beijos
assim a doçura
costura as raízes
descobertas
a porta aberta
um celeiro de chaves
multiformes
uniformes
sandálias de dedos
tudo se consome
o transe some
final da festa um estio
encaracolado
enfeite na mesa
bebendo cerveja
calmamente
triunfante um sol
brilhando no caracol
bem pequenino
um menino
um amor
longa doçura
uma cura
abençoando
estranhezas
belezas
universos lúdicos
acessos
no mar se diverte
reverte
saboreia
infelizmente
as brincadeiras das crianças
deixaram de ser inocentes
existe uma disputa
onde não se deve
brigar
flor da pele enxuta
andando sem culpa
sem lutar
não julgar
um mandamento esquecido
naquilo que há
versos com ternura
no labirinto de imagens
sublimadas
é conforme a vida passa
rastreando afazeres
ritmados
lado a lado
amores
consagrados
reflorestar
paragens
áridas
enumerar
idéias
sensatas
saboreando
atributos
um corpo
verão de novo
amizade sincera
colorindo o vir a ser
nada a fazer
semeando os versos
dentro de você
Já namora
Colabora
Aventura-se
Milagres
Afincos
Vontade
Passageiro das conversas
Sem pressa
Mudando de lado
Calado
Marcando um gol de placa
No minuto final